sexta-feira, 20 de novembro de 2015

IMPRESSÕES DIGITAIS

Os especialistas dizem que os desenhos digitais ou impressões digitais existem desde o quarto mês de vida intra uterina até a decomposição cadavérica,jamais se modificando e com total variação de indivíduo para indivíduo. Não se encontram duas impressões iguais em indivíduos diferentes de jeito nenhum, nem entre irmãos gêmeos. Cada impressão digital é única.
O sistema dactiloscópico usado no Brasil é o sistema sul-americano, criado pelo argentino Juan Vucetich que, em sua experiência envolvendo 50.000 pessoas, não encontrou desenhos iguais, apenas grupos que se caracterizavam pela forma do desenvolvimento dessas linhas.


Juan Vucetich nasceu em  20 de julho 1858, na cidade de Lesina, capital da ilha do mesmo nome, no Arquipélago Adriático e naturalizou-se argentino. Juan Vucetich Kovacevich, nascido Iván Vučetić foi um antropólogo, policial e inventor argentino nascido na Croácia,, na Ilha de Hvar, Croácia. Sob a dominação da República de Veneza, já no final do século XX, a ilha de Hvar recebeu o nome italiano de Lesina, significando Liesena Veneziano. Esse nome, no entanto, tem uma origem eslava: Lesna quer dizer " madeiras", porque essa ilha é altamente arborizada, possuidora de uma flora rica e abundante.

Aos 24 anos de idade, deixou a pátria e foi residir em Buenos Aires, onde recebeu do Governo argentino excepcionais homenagens pela sua grande contribuição ao estudo das impressões digitais. Vucetich faleceu em 25 de janeiro de 1925, aos 67 anos de idade, na cidade de Dolores, Argentina.


Um técnico mostrou a possibilidade de serem feitas investigações de paternidade com base em impressões digitais. Malak Guirguis, do Departamento de Segurança Pública do Egito, formado pela Universidade de Washington, afirmou que seus estudo haviam-no levado à conclusão de que as linhas digitais são hereditárias.

Historicamente falando, esse sistema de identificação por meio das impressões digitais remonta da Antiguidade. O nome Dactiloscopia surgiu do grego  dáktylos ( dedo) e skop, raiz de skpéo( olhar). Coube ao argentino Francisco Latzima a criação desse termo. Segundo estudiosos, as impressões digitais resistem  à ação do tempo,Algumas delas foram encontradas nos potes  de óleo, enterradas há  mais de 3.500 anos , quando desenterrados por arqueológos em Micenas, na Grécia.
Nos túmulos de faraós também oram encontradas impressões bem misteriosas semelhantes a dedos humanos.
Nas paredes dos lupanares de Pompéia viram-se marcas idênticas às de impressões digitais. Segundo os peritos,são marcas dos dedos dos artistas que aí trabalharam por volta do ano 30 da Era Cristã. No interior da famosa Basílica de São Pedro, em Roma, há impressões digitais de Miguelângelo e de Rafael, que datam da época em que eles decoraram, internamente, todo o templo.
Uma comissão de arqueólogos do Bristish Museum que foi à Caldéia, descobriu ali um muro, admitido como construído cerca de 2.800 anos a.C., e no qual se viam duas impressões digitais destacadas e marcadas em baixo relevo num bloco de argila.
De acordo com os estudos do inglês  William Herschel, coletor de Bengala, durante os anos de 1858 a 1878, na  India existia uma supestição, vinda de épocas muito remotas, que era muito bom autenticar documentos com o dedo molhado em tintas.
Segundo Stokis, num interessante trabalho publicado no ano de 1920, apresentou convincentes  argumentos e farta documentação mostrando que os homens das cavernas também marcavam com as próprias mãos alguns de seus desenhos e peças de cerâmica.
Um grande número de sistemas dactiloscópicos de outros países são derivados do sistema argentino e, atualmente,aplica-se,com pequenas variações,o Sistema Vucetich e vários países em todo o mundo, inclusive o Brasil!


Fonte:.....Lello Universal
                   Curiosidades.....Valmiro Rodrigues Vidal
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