quarta-feira, 20 de novembro de 2013

          
                 
                               
                                A   ÁRVORE  DE  NATAL


Em vários países do mundo, famílias montam árvores de Natal para enfeitar suas casas e muitos  outros ambientes. Junto com as decorações natalinas, as árvores garantem um clima especial nesta importante época do ano.

De acordo com pesquisadores das tradições cristãs, a montagem de árvore de Natal teve início no ano de 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Numa determinada  noite, enquanto andava pela floresta, Lutero ficou impressionado com os lindos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a formar a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua residência. Além das estrelas, algodão e outros ornamentos, Lutero usou velas acesas para mostrar aos seus familiares a linda cena que havia visto na floresta.


Esta tradição chegou ao continente americano através da cultura alemã  que chegou  na América durante o período colonial. 

No Brasil, país em que o cristianismo prevalece, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares na época natalina, pois, além de decorar, simbolizam paz, alegria e esperança.Também simbolizam a vida, pois em dezembro no hemisfério norte, ocorre o inverno e as árvores perdem as folhas. Uma árvore frondosa e cheia de enfeites simboliza a vida.



- De acordo com a tradição católica, a árvore de Natal deve ser montada a partir do dia 30 de novembro, que é o começo do período do advento. Sua montagem deve ser aos poucos, intensificando-se a partir de 17 de dezembro (momento em que a Bíblia começa a falar do nascimento de Jesus). Em 6 de janeiro (Dia de Reis), de acordo com esta tradição, é o dia de desmontar a árvore de Natal. Algumas famílias só desmontam a arvore no dia 20 de janeiro, dia de São Sebastião!

   Em muitos países, o abeto ou o pinheiro são símbolos do Natal. Primeiro porque é uma árvore que existe naturalmente nesses países, e depois porque fica verde quando outras plantas perdem as folhas e parecem mortas.
Significava, mesmo antes de se celebrar o Natal, a vida e a esperança pelo regresso da Primavera.
Com a celebração do Natal, estes costumes foram aceites pela prática cristã.

Nos Estados Unidos, a tradição chegou vinda da Europa, mas aí a árvore não pode ser pequena: tem de chegar até ao teto! Decora-se com doces, figuras e frutos.
Mais tarde foi sendo iluminada e começaram a ser decoradas também enormes árvores nas ruas.
As decorações variavam muito de acordo com as tradições de cada povo. Assim:
- anjos, pavões, aves e estrelas. (Polonia)
- figuras de madeira pintada, de animais e crianças. (Suécia)
- bandeirinhas, estrelas e sinos, flocos de neve e corações. (Dinamarca)
- leques e lanternas de papel. (Japão)
- gaiolas de palha (para haver boas colheitas), estrelas e formas geométricas. (Lituânia)
- decorações de cascas de ovo pintadas. (República Checa e Eslováquia)
- uma aranha e uma teia (para dar sorte). (Ucrânia)







Muito antes de existir o Natal , os egípcios traziam galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano em dezembro como um símbolo de triunfo da vida sobre a morte. 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O MISTÉRIO DAS CORES

         
                      A  COR  ROSA  EXISTE?


Você sabia que, cientificamente, a cor rosa não existe?
 Se você pesquisar, vai descobrir que a cor rosa não existe no espectro visível de cores, e ela nem é considerada uma onda ou partícula. O problema reside no fato de que o rosa é resultado da combinação dos comprimentos de onda roxo e vermelho que, curiosamente, se encontram em extremidades opostas do espectro de cores, portanto não se misturam!

A retina — presente nos olhos humanos — é a estrutura responsável por transmitir as informações visuais ao cérebro. Ela é composta por milhões de bastonetes, que reagem aos estímulos luminosos, e cones, que reconhecem as cores e são de três tipos diferentes, sendo que cada tipo é sensível a um comprimento de onda específico: curto, médio e longo.

Agora, imagine o espectro visível de cores — vermelha, alaranjada, amarela, verde, azul, anil e violeta. Os comprimentos de onda mais longos correspondem às cores que vão do vermelho ao amarelo, os médios chegam até o verde, e os comprimentos de onda mais curtos correspondem às cores azuladas, chegando até o violeta. Não existe nada de “rosa” até esse momento.



Basicamente, as cores que enxergamos correspondem à forma como os nossos olhos interpretam a luz refletida pelos objetos que observamos. Absorvida a luz, esses órgãos veem o tom — ou o comprimento de onda — que o objeto “rejeita”. Sendo assim, quando todas as cores são refletidas, vemos a cor branca, e quando todas são absorvidas vemos a preta.

É por essa razão que vemos as bananas como sendo amarelas, por exemplo, porque essa é a cor que elas refletem, enquanto absorvem as demais. Teoricamente, de acordo com os cientistas, o rosa corresponderia à ausência da cor verde. Mas, em realidade, se pararmos para pensar, assim como o rosa, as cores só existem nas nossas  mentes, onde são processadas pelo cérebro a partir dos estímulos luminosos capturados e transmitidos pelos olhos.
Isso significa que as cores não são propriedades da luz nem dos objetos que a refletem, mas sim ilusões criadas em nossas mentes. Portanto, embora no espectro de cores simplesmente não exista um comprimento de onda que corresponda ao rosa — e é aqui que o “cientificamente” se encaixa —, seria errado dizer que essa cor não existe, pois, se fosse assim, teríamos que admitir que nenhuma outra cor existe também.