sexta-feira, 27 de novembro de 2015

PERIGOS NA AREIA


A areia movediça é um fenômeno natural que se forma quando um grande fluxo de água preenche espaços existentes sobre finas partículas de areia que se encontram soltas. Essa junção faz com que a areia se torne móvel como um líquido e por seu movimento recebe o nome de “movediça”. Geralmente  esse fenômeno acontece nas margens dos rios, lagos, praias, pântanos e em regiões próximas a fontes subterrâneas. Apesar de ocorrer em maior número nas regiões acima citadas, a areia movediça pode ser formada e encontrada em qualquer local que exista água e areia que possam se unir. 
Os  filmes  mostram que, basta segurar em algo para conseguir escapar da areia movediça, o que não é verdade. O peso de uma pessoa que está na areia movediça equivale ao peso de um carro médio, ou seja, é muito difícil retirar uma pessoa da areia. Se acontecer de um indivíduo começar a afundar na areia o importante é que ele não se movimente, pois o movimento faz com que a areia se comporte como líquido e faz com queela  afunde ainda mais, portanto deve-se permanecer imóvel para que o corpo consiga flutuar. 
A flutuação do corpo acontece porque a densidade dele é menor do que a densidade da areia. Dessa forma, basta que o indivíduo tenha paciência para esperar o tempo de flutuar, já que cada poço de areia movediça possui uma relação diferente entre água e areia, apresentando assim maior facilidade para flutuar ou não. São raros os fenômenos fundos, porém se algum indivíduo cair em uma areia movediça funda basta se controlar e não se mexer!

O aspecto viscoso tende a aumentar quando uma pessoa executa movimentos bruscos, por isso é preciso realizar deslocamentos corporais lentos. Em locais onde há praias, pode ocorrer afogamentos se houver alguém preso na areia movediça e a maré subir.

Assim que você notar que ficou “atolado”, mantenha a calma, deixe seu corpo cair lentamente de costas e, ao mesmo tempo, abra bem os seus braços, o  mais que puder, para que o peso do seu corpo fique distribuído igualmente. A intenção é que, com essa posição, você consiga “boiar”.
Caso você tenha com você uma mochila ou outro item pesado, não tire. Até porque poderá aumentar a sua flutuabilidade.
Se você estiver  com alguém, fique imóvel e peça ao seu companheiro que lhe jogue uma corda ou estenda um pau. Agarre o pau ou corda e vá avançado, colocando uma das mãos em frente da outra, não esquecendo que os movimentos deverão ser firmes e ao mesmo tempo pausados.

Agora se você estiver sozinho, mantenha-se de costas e tente, muito devagar, libertar os pés da areia. Deixe que a areia se estabilize de novo à volta dos seus membros após cada gesto. Movimentos bruscos pioram a situação e a areia sugará a você ainda mais rápido.
No momento em que seus pés tiverem mais soltos, use seus braços e as suas pernas como remos e impulsione-se para se aproximar, bem lentamente, da terra firme. Não tenha pressa. Contando com as pausas que terá de fazer, poderá demorar uma hora a percorrer apenas escassos metros.

As areias movediças também podem surgir repentinamente, durante um terremoto, caso os tremores façam com que águas subterrâneas, como os lençóis freáticos, emerjam para o solo logo acima. Nesse caso, edifícios podem vir ao chão com a liquefação do terreno sobre o qual foram construídos.
A aparência da areia movediça é bastante sólida, mas basta uma pequena pressão para perceber que ela não é capaz de sustentar qualquer peso. Se uma pessoa caminhar, por engano, sobre uma região dessas, começará logo a afundar, correndo o risco de ficar preso por um longo período de tempo.


PESQUISA EM....

-http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/areia-movedica-ela-mesmo-perigosa-687756.shtml
-http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/18735-tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-areia-movedica-e-como-sobreviver-a-ela.htm
-Areias Movediças: mito ou realidade?
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ORIGEM DA HÓSTIA CONSAGRADA

A palavra " hóstia" , do latim hostia, quer dizer " vítima".
Originariamente era o animal imolado ao sacrifício. Na Antiguidade, segundo alguns historiadores, chamava-se Hóstias ao ser que se oferecia a uma divindade, nos ofícios religiosos.
Na Grécia antiga, o cordeiro era o animal ou a hóstia que se costumava imolar em honra aos deuses.
Mais tarde, após o sacrifício de Jesus Cristo em Jerusalém, a Igreja Católica teve a ideia de aplicar o termo Hóstia  a Jesus, que se deixou imolar para a salvação dos homens. Passou então,Jesus Cristo a ser a vítima que se sacrificou pela humanidade.
Nas missas, em homenagem sagrada a Cristo, continuaram os sacrifícios,sob uma forma mística.No inicio da Idade Média, alguns sacerdotes, dando especial relevo ao ato religioso em que o corpo e o sangue de Cristo estão representados por pão e vinho, introduziram na cerimônia da Comunhão uma partícula de pão ázimo, isto é, sem fermento. Lembrava a vitima que dera o seu sangue para salvar a humanidade. Chamou-se por isto, Hóstia a essa partícula de pão, delgada, redonda, que tem impresso em um dos seus lados um emblema religioso, geralmente uma cruz.
Desde o século XII, a Hóstia tem a forma circular.



A Hóstia é feita de farinha de trigo sem nenhuma mistura de fermento. Sua fabricação era privilégio da Igreja Católica. Mais tarde,no século XIV, mais ou menos no ano de 1375, qualquer pessoa podia fabricar hóstias. Por determinação do Papa, o comércio pode fabricá-las.
As Hóstias destinadas aos padres são maiores que as reservadas aos fiéis.

O pão de maior significado litúrgico para o rito eucarístico é o pão ázimo. A produção desse  pão  ainda é feito de forma artesanal em algumas localidades, mas já existem máquinas para facilitar o processo.A fabricação artesanal é realizada principalmente por religiosos em geral em mosteiros, através de monges ou freiras, onde o corte pode ser feito com tesoura, uma a uma.

No processo industrial, realizado por empresas privadas ou organizações religiosas, são produzidas hóstias de dois tamanhos: 3 centímetros de diâmetro pesando 0,6 gramas, para os fiéis, e 7,8 centímetros, para os sacerdotes.
Vale lembrar que quando o pão está na condição de não-consagrado, é denominado de partícula.

Baseado em  Curiosidades...........Valmiro Rodrigues Vidal....1963

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FANTOCHES

Chamou-se  Fantoche ao boneco movido por meio de cordéis.
O brinquedo remonta à Antiguidade. Na China, no tempo de Confúcio, já existiam os fantoches. Segundo alguns autores atribuem-se aos chineses a invenção desse brinquedo.
 Na Idade Média o fantoche foi levado para a Europa, precisamente no século XII. A popularidade desse brinquedo se tornou maior na França e na Itália, atingindo uma fase de grande desenvolvimento nos séculos XV e XVI.
Os fantoches, como passar do tempo, foram sendo aperfeiçoados,e o tipo movido a  cordéis foi se tornando obsoleto e mais ainda os de figura plana utilizado nas chamadas "sombras chinesas!"
Na metade do século XIX ampliaram-se na Europa os palcos de fantoches, sobretudo na Itália, onde o brinquedo, com a apresentação de Polichinelo,atingiu a sua fase culminante.
A criação do famoso personagem das farsas napolitanas deu motivo a que os franceses apresentassem o seu Guignol, e os alemães,a Kasperl.  Não tardou que os ingleses surgissem com o seu Punch.
Formou-se,assim, a era dos fantoches, à imitação do Polichinelo, tipo criado na Itália.
Existem famosos conjuntos notáveis  de fantoches, dos mais variados tipos, como os demeia, os de madeira, os de dedinhos, os feitos com colheres de pau e assim por diante.  Os fantoches movidos por meio de cordéis receberam o nome de Marionetes e geralmente são feitos de madeira ou outro material resistente! Destacaram-se, por muito tempo,  as organizações Walton, de França e Piccoli, na Itália.

Os marionetes ou marioneta, origina-se do termo marionette que vem do francês. Boneco (pessoa, animal ou objeto animado) movido por meio de cordéis manipulados por pessoa oculta atrás de uma tela, em um palco em miniatura.
Os teatros de fantoches, assim como as marionetes sempre agradaram muito ao público infantil e o seu lugar estará para sempre guardado dentro desse mundo maravilhoso que é o munda da criança!





Pesquisa....Curiosidades....Valmiro Rodrigues Vidal
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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

SOBRE OS PAPAS


     
                           TEMPO DE PONTIFICADO DE ALGUNS PAPAS
Pio IX ( João Maria Mastai Ferreti, italiano), bateu o recorde de pontificado. Diz-se que ele permaneceu na cátedra de São Pedro por trinta e um anos, sete meses e vinte e três dias. Foi eleito no ano de 1846.


Leão XIII( Joaquim Pecci), foi Papa por vinte e cinco anos e cinco meses. Foi eleito em 1878.
Pio VI ( João Ângelo Braschi, italiano). chefiou a Igreja Católica por  vinte e quatro anos, seis meses e quinze dias.
Adriano I ( romano), foi Papa por vinte e três anos.dez meses e dezoito dias. Foi eleito em 772.
Pio VII ( Barnabi Chiaramonti, italiano), foi Papa por vinte e três anos, cinco meses e  sete dias. Teria sido eleito em 1800.
Alexandre III ( italiano), foi eleito em 1159 e permaneceu na Igreja por vinte e um anos, onze meses e vinte e oito dias.
Urbano VIII ( Mateo Barberin, italiano), foi eleito em  1159, permanecendo como Papa por  vinte e um anos, um mês e vinte e quatro dias.

Leão I, permaneceu como Papa por vinte anos e dez meses e vinte e oito dias. Foi eleito em 440.

PAPAS QUE FICARAM MENOS TEMPO NO TRONO PAPAL

Gregório  XI ( 1267), foi o Papa que ficou menos tempo no trono de São Pedro. Esteve apenas algumas horas como  Sumo Pontífice.

Outros que pouco exerceram a função de Papas:
-Estêvão II  ( 752)...................................... Pontificou por três dias.
- Marcos       ( 336).....................................      "                por  oito dias.
-Urbano VI  ( 1590)...................................       "                por doze dias
-Celestino IV ( 1241)..................................       "               por dezessete dias
-Sisínio           ( 708)...................................        "               por vinte dias
-Zacarias        (741)....................................        "               por vinte e três dias
-Leão XI        ( 1605)..................................         "              por vinte e seis dias.
-Papa João Paulo  I (1978)........................         "              por trinta e três dias

PAPAS QUE ESTABELECERAM RECORDE DE VIDA LONGA

Papa Gregório IX viveu 96 anos, de  1145 a 1241. Foi eleito em 1227.
Papa Leão XIII viveu 93 anos,(1810 a 1903). Sentou-se na cadeira de São Pedro em 1878.
Pio IX viveu 86 anos( 1792 a 1878). Elegeram-no em 1846.
Gregório XIII viveu 82 anos ( 1502 a 1585), Foi eleito em 1572.
Pio VII viveu 83 anos( 1740 a 1823). Subiu ao trono papal em 1800.
Pio V viveu 82 anos ( 1717 a 1799). Elegeram-no Papa em 1775.
Pio XI viveu 81 anos * 1765 a 1938). Foi eleito em 1922.
Gregório XVI viveu 81 anos ( 1765 a 1846). Tornou-se Papa em 1831.

PAPAS QUE RENUNCIARAM

O primeiro foi o papa Clemente I (de 88 a 97 d.C.), que renunciou a favor de Evaristo, porque após ser detido e condenado ao exílio decidiu que os católicos não ficaram sem um guia espiritual.
Igualmente, o papa Ponciano (230 a 235 d.C.) deixou o cargo a favor do papa Antero ao ser enviado ao exílio, enquanto o papa Silvério (536 a 537 d.C.) foi obrigado a renunciar a favor do papa Vigílio.
Bem mais complicado foi o caso de Bento IX (de 10 março a 1º de maio de 1045), pois renunciou a favor de Silvestre III e depois retomou o cargo para passar a Gregório VI, que foi acusado de alcançar o cargo ilegalmente e também decidiu renunciar.


Papa Silvério (01 de junho de 536 a 11 de novembro de 537): mais uma renúncia forçada por razões políticas. Foi eleito papa pela força do rei Teodato que fez valer sua influência e superou o candidato favorito ao cargo, diácono Virgílio. Pouco depois da sua eleição, seu benfeitor, Rei Teodato, foi morto e Silvério ficou sem apoio político. Acabou renunciando devido a enorme pressão que sofrera pelos partidários do diácono Virgílio. Com a ajuda do Imperador Justiniano, Silvério teve seu processo revisto e conseguiu retornar ao poder. Pouco depois, Belizário forçou a deposição de Silvério que foi torturado e morto no dia 02 de dezembro de 537. Atualmente é considerado santo pela Igreja católica.

Bem mais complicado foi o caso de Bento IX (de 10 março a 1º de maio de 1045), pois renunciou a favor de Silvestre III e depois retomou o cargo para passar a Gregório VI, que foi acusado de alcançar o cargo ilegalmente e também decidiu renunciar.
O caso mais conhecido foi o do papa Celestino V, que entrou para a História como o pontífice da "grande rejeição", pois seu Pontificado durou de 29 de agosto a 13 de dezembro de 1294 e depois se recolheu para uma vida de eremita. Após sua renúncia foi eleito Bonifácio VIII.
O último papa que renunciou foi Gregório XII (1406 a 1415), que viveu o chamado Grande Cisma do Ocidente, no qual lideraram três papas ao mesmo tempo: além de Gregório XII, o papa de Roma; Bento XIII, o papa de Avignon, e o chamado "antipapa" João XXIII.
Com o concílio de Constança, o imperador Sigismundo obrigou os três pontífices a renunciar, mas só Gregório XII obedeceu e, depois dele, foi eleito Martinho V. 
Em um trabalho, ao qual a Agência Efe teve acesso, o professor de História da Igreja e cônego da catedral de Barcelona (Espanha) Josep María Martí Bonet contabiliza e explica as renúncias papais, entre as que foram livres e as que foram violentas, algumas terminaram inclusive com o assassinato do papa.
O cônego sustenta que "na época antiga, se não considerarmos os muitos papas mártires, encontramos seis possíveis renúncias".
São as de Ponciano (anos 230-235), que morreu no exílio e renunciou pelo bem da Igreja; Eusébio (ano 309); João I (523-526); Silvério (535-537), acusado de alta traição por Belisário; João III (561-574), e Martinho I (649-655), que renunciou para facilitar a eleição de um papa que não fosse problemática e morreu exilado na Crimeia.
Segundo o trabalho histórico inédito, elaborado após a renúncia da anunciada na segunda-feira por Bento XVI, na época medieval foram obrigados a renunciar Constantino II (767); João VIII, ao qual tentaram envenenar; Estevão VI (896-897), que foi linchado e posteriormente estrangulado na prisão; e Leão V (903), que foi assassinado pela família romana dos tusculanos, os mesmos que mataram Cristóvão (o antipapa) no ano de 903.


O papa João X (914-928) foi envenenado e assassinado pela matriarca romana Marózia, que também matou Estevão VII (929-931).

O filho de Marózia, Alberico, assassinou sua mãe e também o papa João XI (931-935).


O papa Bento V (964) foi obrigado a exilar-se em Hamburgo; Bento VI (973-974) foi assassinado no castelo de Santo Angelo de Roma, e Bonifácio VII (984) também teve que se exilar e foi assassinado.

João XIV (983-984) morreu de fome no castelo de Santo Angelo; Bento IX (1033-1045) foi acusado de comprar o pontificado, e Gregório VI (1045-1046) foi deposto e exilado.
Bento X (1058-1059) renunciou por próprio convencimento e se transformou em um simples cardeal; João XXI (1276-1277) morreu em um acidente em Viterbo, e Celestino V (1294) renunciou.


 O último papa que renunciou foi Gregório XII (1406 a 1415), que viveu o chamado Grande Cisma do Ocidente, no qual lideraram três papas ao mesmo tempo: além de Gregório XII, o papa de Roma; Bento XIII, o papa de Avignon, e o chamado "antipapa" João XXIII.
Com o concílio de Constança, o imperador Sigismundo obrigou os três pontífices a renunciar, mas só Gregório XII obedeceu e, depois dele, foi eleito Martinho V. 

 Os especialistas em assuntos do Vaticano afirmam que o Papa Bento XVI decidiu renunciar em  28 de fevereiro de 2013, depois de regressar de sua viagem ao México e a Cuba. Naquele momento, o papa, que encarna o que o diretor da École Pratique des Hautes Études de Paris (Sorbonne), Philippe Portier, chama “uma continuidade pesada” de seu predecessor, João Paulo II, descobriu em um informe elaborado por um grupo de cardeais os abismos nada espirituais nos quais a igreja havia caído: corrupção, finanças obscuras, guerras fratricidas pelo poder, roubo massivo de documentos secretos, luta entre facções, lavagem de dinheiro. O Vaticano era um ninho de hienas enlouquecidas, um pugilato sem limites nem moral alguma onde a cúria faminta de poder fomentava delações, traições, artimanhas e operações de inteligência para manter suas prerrogativas e privilégios a frente das instituições religiosas. 

Sob o mandato de Bento XVI o Vaticano foi um dos Estados mais obscuros do planeta. Joseph Ratzinger teve o mérito de expor o imenso buraco negro dos padres pedófilos, mas não o de modernizar a igreja ou as práticas vaticanas. Bento XVI foi, como assinala Philippe Portier, um continuador da obra de João Paulo II: “desde 1981 seguiu o reino de seu predecessor acompanhando vários textos importantes que redigiu: a condenação das teologias da libertação dos anos 1984-1986; o Evangelium vitae de 1995 a propósito da doutrina da igreja sobre os temas da vida; o Splendor veritas, um texto fundamental redigido a quatro mãos com Wojtyla”. Esses dois textos citados pelo especialista francês são um compêndio prático da visão reacionária da igreja sobre as questões políticas, sociais e científicas do mundo moderno. 
Papa Bento IX (01 de agosto de 1032 a 17 de julho de 1048): foi um dos papas mais jovens da história, chegou ao Trono de São Pedro com apenas 20 anos.
 Seu pontificado foi uma sucessão de altos e baixos. Pela pouca idade, não sabia absolutamente nada das atividades do papado. Eleito em 1032, caiu em 1044 por pressão das classes dominantes. Recuperou o trono em 1045 mas abdicou meses depois. Voltou ao trono em 1047 e foi deposto, definitivamente, em 1048. Morreria em 1085 sob condições desconhecidas.


O QUE VEM A SER  UM "ANTIPAPA"?

Um Antipapa é uma pessoa que reclama o título de Papa, em oposição a um Papa legitimamente eleito, ou durante algum período no qual o título estava vago. Antipapa não é necessariamente sinal de doutrina contrária à FÉ ensinada pela Igreja. No passado, antipapas eram geralmente apoiados por uma facção significativa de cardeais e reinos.
Nos dois mil anos de história da Igreja Católica, houve mais de 40 antipapas. Um antipapa é um bispo que diz ser o papa, mas que não foi canonicamente eleito como Bispo de Roma (Supremo Pontífice). Aqui está uma lista dos 42 antipapas com os quais a Igreja teve de lidar antes do Vaticano II:


.- Santo Hipólito (reconciliado posteriormente com o Papa São Ponciano;
 morreu como um mártir da Igreja), 217-235.
 -Novaciano, 251-258.
. -Félix II (confundido com um mártir do mesmo nome e 
considerado como um papa autêntico até recentemente), 355-365.
 -Ursino, 366-367.
. -Eulálio, 418-419.
.-Lourenço, 498-499, 501-506.
.- Dióscoro (legítimo talvez em oposição a Bonifácio II 
  mas morreu 22 dias após a sua eleição), 530.
 -Teodóro (II) (oposto ao antipapa Pascal), 687.
. -Pascoal (I) (oposto ao antipapa Teodóro), 687.
. -Teofilacto, 757.
-. Constantino II, 767-768.
-. Felipe (substituiu o antipapa Constantino II brevemente;
  reinou por um dia e depois retornou ao seu mosteiro), 768.
-.João VIII, 844.
-Anastácio III Bibliotecário, 855.
-. Cristóvão, 903-904.
-. Bonifácio VII, 974, 984-985.
-. João Filagatto (João XVI), 997-998.
-Gregório VI, 1012.
-. Silvestre III, 1045.
- João Mincius (Bento X), 1058-1059.

-. Pietro Cadalus (Honório II), 1061-1064.
-. Gilberto de Ravena (Clemente III), 1080 & 1084-1100.
-. Teodoro, 1100-1101.
- Adalberto, 1101.
-. Maginulfo (Silvestre IV), 1105-1111.
- Maurício Burdino (Gregório VIII), 1118-1121.
- Teobaldo Boccapecci (Celestino II) (legítimo mas
 submeteu-se ao seu rival Honório II, e depois 
 foi considerado antipapa), 1124.
-. Pietro Pierleoni (Anacleto II), 1130-1138.
-. Gregório Conti (Vítor IV), 1138.

- Octaviano de Montecelio (Vítor IV), 1159-1164.
-. Guido de Crema (Pascoal III), 1164-1168.
- Giovanni de Stuma (Calixto III), 1168-1178.
-. Lanço de Sessa (Inocêncio III), 1179-1180.
-. Pietro Rainalduccio (Nicolau V), 
    antipapa em Roma, 1328-1330.
- Roberto de Genebra (Clemente VII), 
  antipapa da linha de Avinhão, 
  20 Setembro 1378 / 16 Setembro 1394.
-Pedro de Luna (Bento XIII), antipapa
  da linha de Avinhão, 1394-1423.
-. Pietro Filargi de Cândia (Alexandre V), 
  antipapa da linha de Pisa, 1409-1410.
-. Baldassare (Baltazar) Cossa (João XXIII), 
   antipapa da linha de Pisa, 1410-1415.
-. Gil Sanches Munhoz (Clemente VIII), 
   antipapa da linha de Avinhão, 1423-1429.
-. Bernardo Garnier (o primeiro Bento XIV),
   antipapa da linha de Avinhão, 1424-c.1429           
-. Jean Carrier (o segundo Bento XIV),
   antipapa da linha de Avinhão, 1430-1437.
- Duque Amadeus VIII de Saboia (Félix V), 

 5 de Novembro 1439 – 7 de Abril 1449 

Um dos casos mais notórios na história da Igreja foi o do antipapa Anacleto II, que reinou em Roma desde 1130 a 1138. Anacleto foi implantado numa eleição não-canônica depois de Inocêncio II, o verdadeiro Papa, já ter sido eleito. Apesar da sua eleição inválida e não-canônica, o antipapa Anacleto II obteve o controlo de Roma e o apoio da maior parte do colégio de cardeais. Anacleto teve o apoio de quase toda a população de Roma, até que o verdadeiro Papa recuperasse o controlo da cidade em 1138 .


Fontes......
-Lello Universal
-Curiosidades
-Delta-Larousse
-Wikopédia,Enciclopédia Livre
-http://www.igrejacatolica.pt/lista-dos-antipapas/#.Vlf3WuNmm4u
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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

OS NOMES DOS PAPAS

Um assunto que desperta a curiosidade de muitas pessoas é a mudança do nome do cardeal ao ser escolhido como Papa, ao se tornar o chefe maior da Igreja Católica. Porque isso acontece? Qual o objetivo?
Segundo pesquisas,conta que a tradição da troca de nomes surgiu com o Papa João I, no século VI, o qual se chamava Minerva, que era o nome de um deus pagão. A partir daí, os papas passaram a mudar de nome. Mas a mudança de nome tem também um significado. Na Bíblia, quando Deus muda o nome de alguém, Ele está dando-lhe uma função especial.
Essa  mudança de nome significa assumir uma missão específica,muito importante. Deste modo, muitos padres e religiosos passam a assumir um novo nome também quando entram na vida religiosa. Isso acontece  também em outras religiões não católicas, como a muçulmana, hinduísta  e tantas outras.
São inúmeros os documentos que relatam a sequência dos Papas, cujo início consta na Bíblia Sagrada, tais como  : manuscritos antigos, livros, enciclopédias; um farto acervo de documentos históricos que comprovam a Sucessão Apostólica. Destaca-se  a obra Adversus Haereses ('Contra as heresias') de Santo Irineu de Lião, escrita por volta de 180 dC.,o qual fornece  da lista dos Papas, desde o primeiro Bispo de Roma, S. Pedro, até o Bispo contemporâneo da época da obra de Santo Irineu, Santo Eleutério, que foi o 12º sucessor do Bispo de Roma.  Também  a obra Liber Pontificalis ('Livro Pontifício'), escrita no século VI, apresenta a lista desde S. Pedro até Félix II (526–530). Acontecem, de igual forma, os relatos dos primeiros padres da Igreja confirmam a sucessão apostólica. Todos estes documentos são reconhecidos pela historiografia oficial.
É grande o volume dos registros históricos que comprovam que a Igreja  Católica  continuou nomeando os continuadores de Pedro e dos Apóstolos, como está descrito em detalhes no Didaquê, primeiríssimo manual dos Apóstolos, escrito antes de alguns livros dos livros no Novo Testamento, inclusive o Evangelho Segundo S. João. 
 Com a morte de Pedro e os Apóstolos, a Igreja precisaria continuar. Por isso, houve a necessidade da ordenação dos sucessores, novas pessoas para dar continuidade à essa  grandiosa missão. Pedro, líder das primeiras comunidades, precisava de um sucessor. E assim foi feito ao longo dos vinte séculos de cristianismo, com o Papa sempre como figura central da Igreja Católica.
Papa Lino, sucessor de São Pedro,foi o segundo Papa da Igreja Católica

A pesquisa dos escritos dos sacerdotes dos primeiros séculos da era cristã, como os de Inácio de Antioquia, Irineu de Lyon, Justino, Clemente de Roma, Agostinho e inúmeros outros, demonstra que a Igreja fundada por Cristo, da forma como narrada nos Evangelhos, já era uma instituição, que precisou ser organizada e hierarquizada desde o princípio. 
Pedro não viveria eternamente neste mundo, e por isso mesmo precisou ser sucedido por outro Papa.Esses primeiros líderes do cristianismo não foram chamados ainda de "Papas". A palavra papa, – que vem do grego pappas e significa algo como o "pai" espiritual de uma comunidade, – foi, durante vários séculos, usada para designar todos os Bispos do Ocidente: a partir de Gregório VII, no ano 1073, tornou-se de uso exclusivo para o Bispo de Roma, que sempre foi a autoridade máxima da Igreja Católica . 


CRONOLOGIA

 1º.  - São Pedro - Mártir -(Simão, filho de Jonas); Galiléia; 
Eleito por Jesus na terceira década do calendário cristão,  permaneceu cerca de 37 anos no pontificado (o mais longo da história). Morreu no ano de 67.  Muitos historiadores firmam seu pontificado de 42 a 67, mas na realidade este período retrata apenas  o tempo em que permaneceu estabelecido em Roma. 

  2º.  - São Lino - Mártir  - Itália; 67 - c.79.
  3º.  - Santo Anacleto (São Cleto) - Mártir  - Itália; c.79 - c.92. 
  4º.  - São Clemente I - Mártir  -(Clemente de Roma); c.92 - c.101.
  5º.  - Santo Evaristo - Mártir  - Grécia; c.101 - c.107. 
  6º.  - Santo Alexandre - Mártir  - Itália; c.107 - c.116
  7º.  - São Xisto I - Provavelmente Mártir - Itália; c.116 - c.125. 
  8º.  - São Telésforo - Mártir  - Grécia; c.125 - c.138.
  9º.  - Santo Higino - Mártir  - Grécia; c.138 - c.142. 
10º.  - São Pio I - Mártir  - Itália;  142 - 155. 
11º.  - Santo Aniceto - Considerado Mártir - Síria; 155 - 166.  
12º.  - São Sotero - Mártir  - Itália; c.166 - c.174.
13º.  - Santo Eleutério - Mártir  - Grécia; c.174 - c.189.  
14º.  - São Vitor I - Mártir  - África; c.189 - c.199.
15º.  - São Zeferino - Mártir  -Itália; c.199 - c.217.
16º.  - São Calixto I - Mártir  - Itália; c.217 - c.222. 
17º.  - Santo Urbano I - Mártir  - Itália; c.222 -c.230. 
18º.  - São Ponciano  - Mártir  - Itália; c.230 - c.235. 
19º.  - Santo Antero  - Mártir  - Grécia; c.235 - 236.
20º.  -São Fabiano - Mártir  - Itália; 236 - 250. 
21º.  -São Cornélio- Mártir  - Itália; 251 - 253.
22º.  -São Lúcio - Mártir  - Itália; 253 - 254. 
23º.  - Santo Estevão - Mártir  - Itália; 254 - 257. 
24º.  - São Xisto II - Mártir  - Grécia; 257 - 258. 
25º.  - São Dionísio; 259 - 268. (26/12)
26º.  - São Félix - Mártir  - Itália; 269 - 274. (30/05) 
27º.  - Santo Eutiquiano; Itália; 275 - 283.
28º.  - São Caio; Iugoslávia; 283 - 296.

29º.  - São Marcelino; Itália; 296 - 304 -  Ordenou São Silvestre, que viria a assumir o pontificado em 314.
30º.  - São Marcelo; Itália; 308 - 309. - São Marcelo só foi eleito quatro anos após a morte de São Marcelino, devido às terríveis perseguições que os cristãos sofreram pelas mãos do imperador  Dioclesiano. Acabou sendo exilado pelo  imperador Maxêncio, e sofreu diversas humilhações e castigos. Morreu exilado, numa igreja que foi fechada e transformada num estábulo, onde trabalhava como escravo.
31º.  - Santo Eusébio; Itália (de origem grega); (26/09) c.309 - c.310.
32º.  - São Melquíades ou São Melcíades; África; 311 - 314.  -           <>Conversão do Imperador Constantino ao catolicismo. Tempos de paz para a Igreja pelo fim das perseguições aos cristãos.
33º.  - São Silvestre; Itália; 314 - 335.
<> O imperador Constantino decreta o fim da crucificação, da perseguição aos cristãos e  pessoalmente, contribui para a construção de Igrejas.
<> O Papa manda erigir a imagem de Nossa Senhora Auxílio dos Cristãos, em gratidão à Maria Santíssima pelo fim da perseguição contra a Igreja.
<> Condenação das heresias donatista e ariana pelos concílios de Arles e Nicéia.
<> É construída a Basílica Vaticana sobre o túmulo de São Pedro, com auxílio do imperador Constantino. (Esta deu lugar a atual Basílica de São Pedro).
34º.  - São Marcos; Itália; 336 (10 meses) - 07/10
35º.  - São Julio; Itália; 337 - 352.
36º.  - Libério; Itália; 352 - 366.
37º.  - São Dâmaso I; Espanha; 366 - 384.  
<> Condenação das heresias de Macedônio e Apolináris pelo Concílio de Constantinopla
38º.  - São Sirício; Itália; 384 - 399.
39º.  - Santo Anastácio I; Itália; 399 - 401.
40º.  - Santo Inocêncio I; Albânia; 401-417.
41º.  - São Zózimo; Grécia; 417-418.
42º.  - São Bonifácio I; Itália; 418 - 422
43º.  - São Celestino I; Itália; 422 - 432 - <> Convocou o Concílio de Éfeso, que instituiu a segunda parte da Ave-Maria, ou seja "Santa Maria Mãe de Deus".
44º.  - São Xisto III; Itália; 432 - 440 - (28/03)
45º.  - São Leão I (O Grande); Itália; 440 - 461
46º.  - Santo Hilário; Itália; 461 - 468
47º.  - São Simplício; Itália; 468 - 483.
48º.  - São Félix II; Itália; 483 - 492.
49º.  - São Gelásio I; África; 492 - 496.
50º.  - Anastácio II; Itália; 496 - 498.
51º.  - São Símaco; Itália; 498 - 514.
52º.  - São Hormisdas; Itália; 514 -523.
53º.  - São João I  - Mártir  - Itália; 523 - 526. 
54º.  - São Félix III; Itália; 526 - 530.
55º.  - Bonifácio II; Itália (de origem gótica); 530 - 532
56º.  - João II; Itália; 533 - 535.
57º.  - Santo Agapito ou Santo Agapeto; Itália; 535 - 536. 
58º.  - São Silvério - Mártir  - Itália; 536 - 537. 
59º.  - Vigílio; Itália; 537 - 555.
60º.  - Pelágio; Itália; 556 - 561.
61º.  - João III; Itália; 561 - 574.
62º.  - Bento I (ou Benedito I); Itália; 575 - 579.
63º.  - Pelágio II; Itália; 579 - 590.
64º.  - São Gregório I (O Grande); Itália; 590 - 604.
(contemporâneo de S. Agostinho - Apóstolo da Inglaterra) - L. P. 28/05
65º.  - Sabiniano; Itália; 604 - 606.
66º.  - Bonifácio III; Itália; 607 (9 meses)
67º.  - São Bonifácio IV; Itália; 608 - 615.
68º.  - São Deusdedit I ou Santo Adeodato I; Itália; 615 - 618.
69º.  - Bonifácio V; Itália; 619 - c.625.
70º.  - Honório I; Itália; 625 - 638.
71º.  - Severino; Itália; 640 (4 meses).
72º.  - João IV; Iugoslávia; 640 - 642.
73º.  - Teodoro I (grego nascido em Jerusalém); 642 - 649.
74º.  - São Martinho I; Itália; 649 - 655.
75º.  - Santo Eugênio I; Itália; 654 - 657....(Substituiu o Papa São Martinho I, quando este estava no exílio, na Criméia).

76º.  - São Vitaliano; Itália; 657 - 672.
77º.  - Adeodato II ou Deusdedit II; Itália; 672 - 676.
78º.  - Dono I; Itália; 676 - 678.
79º.  - Santo Agato; Itália; 678 - 681.
80º.  - São Leão II; Itália; 682 - 683.
81º.  - São Bento II (ou São Benedito II); Itália; 684 - 685
82º.  - João V; Síria; 685 - 686.
83º.  - Cônon; provavelmente de origem italiana;  686 - 687
84º.  - São Sérgio I; Síria; 687 - 701.
85º.  - João VI; Grécia; 701 - 705.
86º.  - João VII; Grécia; 705 - 707.
87º.  - Sisínio; Síria; 708 (2 meses).
88º.  - Constantino; Síria; 708 - 715
89º.  - São Gregório II; Itália; 715 - 731.
90º.  - São Gregório III; Síria; 731 - 741.
91º.  - São Zacarias; Grécia; 741 - 752. (falecimento: março de 752)
92º.  - Estevão; Itália; 752 (Não consagrado)
<> Foi eleito no mês de março de 752, mas veio a  falecer três dias depois.  Seu nome consta honorificamente na relação dos Papas.  Lembrando que no pontificado de 254 a 257 houve um Papa com o mesmo nome,   Estevão só não aparece como o Papa Estevão II  porque não houve tempo de ser oficialmente consagrado ao cargo pontifício.  Por isso, seu sucessor, também adotando o  nome,  figura como Estevão II, quando na realidade é ele o terceiro Papa com o nome de Estevão. 
93º.  - Santo Estevão II; Itália; 752 - 757.
94º.  - São Paulo I; Itália; 757 - 767.
95º.  - Santo Estevão III; Itália; 768 - 772.

96º.  - Adriano I; Itália; 772 - 795.
97º.  - São Leão III; Itália; 795 - 817.
98º.  - São Pascoal I; Itália; 817 - 824.
99º. - Eugênio II, Itália; 824 - 827.
100º.- Valêncio; Itália; 827 (2 meses).
101º.- Gregório IV; Itália; 827 - 844.
102º.- Sérgio II; Itália; 844 - 847.
103º.- São Leão IV; Itália; 847 - 855.
104º.- Bento III (ou Benedito III); Itália; 855 - 858.
105º.- São Nicolau I (O Grande); Itália; 858 - 867.
106º.- Adriano II; Itália; 867 - 872
107º.- João VIII; Itália; 872 - 882.
108º.- Marino I ou Martinho II; Itália; 882 - 884.
109º.- Santo Adriano III; Itália; 884 - 885.
110º.- Estevão V; Itália; 885 - 896.
111º.- Bonifácio VI; Itália; 896 (1 mês).
112º.- Estevão VI; Itália; 896 - 897.
113º.- Romano; Itália; 897 (4 meses).
114º.- Teodoro II; Itália; 897 (1 mês).
115º.- João IX; Itália; 898 - 900.
116º.- Bento IV (ou Benedito IV); Itália; 900 - 903.
117º.- Leão V; Itália; 903 (3 meses).
118º.- Sérgio III; Itália; 904 - 911.
119º.- Anastácio III; Itália; 911 - 913.
120º.- Lando; Itália; 913 - 914.
121º.- João X (Giovani de Tossignano); Itália; 914 - 928.
122º.- Leão VI; Itália;928 (8 meses).
123º.- Estevão VII; Itália; 928 - 931.
124º.- João XI; Itália;931 - 935.
125º.- Leão VII; Itália;936 - 939.
126º.- Estevão VIII; Itália; 939 - 942.
127º.- Marino II ou Martinho III ; Itália; 942 - 946.
128º.- Agapito II; Itália; 946 - 955.
129º.- João XII (Ottaviano); Itália; 955 - 963.
130º.- Leão VIII; Itália; 963 - 965 e Bento V (ou Benedito V); ano de 964.
<> Nesta ocasião muitos católicos  não aceitaram  a nomeação do Papa Leão VIII  ao trono pontifício (feita pelo imperador Ótão I), e elegeram Bento V. Assim, No ano de 964 a Igreja esteve sob o governo de dois Papas.
131º.- João XIII; Itália; 965 - 972.
132º.- Bento VI (ou Benedito VI); Itália; 973 - 974.
133º.- Bento VII (ou Benedito VII); Itália; 974 - 983.
134º.- João XIV (Pietro Canepanova); Itália; 983 - 984.
135º.- João XV; 985 - 996.
136º.- Gregório V (Bruno da Caríntia); Alemanha; 996 - 999.
137º.- Silvestre II (Gelbert); França; 999 - 1003.
138º.- João XVII (Giovanni Sicco); Itália; 1003 (7 meses).
139º.- João XVIII (Fasano); Itália; 1003 - 1009.
140º.- Sérgio IV (Pietro Buccaporci); Itália; 1009 - 1012.
141º.- Bento VIII (ou Benedito VIII); Itália; 1012 - 1024. 
<> Henrique, Imperador da Alemanha, recebeu a  coroa imperial das mãos do Papa Bento VIII. Com a morte de Henrique, a imperatriz Conegundes apresentou-se com toda a pompa  no convento de Kaufungen, que fundara,  onde numa missa solene se desfez dos ornatos que trazia, e recebeu do Bispo um hábito feito pelas próprias mãos.  Quinze anos viveu santamente como religiosa naquele convento. No ano de 1200 foi elevada aos altares.  Sua canonização foi proclamada pelo Papa Inocêncio III.
142º.- João XIX; Itália; 1024 - 1032.
143º.- Bento IX, ou Benedito IX (Teofilato); Itália; 1032 - 1044 (c.)
144º.- Silvestre III (João); Itália; 1045 (2 meses) 
145º.- Bento IX (ou BeneditoIX); 1045 (2 meses), pela segunda vez; deposto Itália; 973 - 974.
146º.- Gregório VI (Giovani Graziano); Itália; 1045 - 1046. 


147º.- Clemente II (Suidger, lorde de Morsleben e Hornburg); Alemanha; 1046 - 1047
148º.- Bento IX (ou Benedito IX); 1047 - 1048, pela terceira vez, assume o Pontificado.
149º.- Dâmaso II (Poppo); Alemanha; 1048 (2 meses)
150º.- São Leão IX (Bruno de Egishein); Alemanha; 1049 - 1054. 
<> Eleito por decisão de membros do clero e governantes. Havendo três pretendentes à tiara pontifícia, foi convocado o congresso de Worms, ao qual compareceu grande número de Bispos, Prelados, Príncipes e embaixadores, com o fim de dar um novo Papa à Cristandade, afastando assim o perigo de um cisma. Ao final do seu pontificado (1054), o patriarca Miguel Cerulário não aceitou as determinações do Papa sobre o rito latino, separando-se da Igreja Católica, o que foi seguido pela maior parte da Igreja Oriental. São Leão foi perseguido e preso pelos normandos e naquele mesmo ano, adoeceu gravemente e faleceu em Roma.  
151º.- Vitor II (Gebhard); Alemanha; 1055 - 1057.
152º.- Estevão IX (Fréderic); França; 1057 - 1058.
153º.- Bento X , ou Benedito X (João Mincius, bispo de Velletri); França; 1058 - 1059.
154º.- Nicolau II (Gérard de Bourbogne); França; 1059 - 1061.
155º.- Alexandre II (Anselmo do Baggio); Itália; 1061 - 1073.
156º.- São Gregório VII (Ildebrando di Soana); Itália; 1073 - 1085. 
<> Triunfou na luta contra a questão das investiduras e simonia, além de iniciar dura campanha para instituição do celibato clerical, fato que culminou na   excomunhão de bispos e padres casados.  No pontificado do Papa Inocêncio II (1130) o celibato foi definitivamente instituído.  
157º.- Vitor III (Daufério, Desidério); Itália; 1086 - 1087.
157º.- Urbano II , França(Odon de Lagny);
159º.- Pascoal II (Raniero di Bieda); Itália; 1099 - 1118.
160º.- Gelásio II (Gian di Gaeta); Itália; 1118 - 1119.
161º.- Calixto II (Guy de Borgonha); França; 1119 - 1124.
162º.- Honório II (Lambert Flagano); França; 1124 - 1130.
163º.- Inocênio II ; Itália; 1130 - 1143 (Instituído o celibato no clero).
164º.- Celestino II (Guido de Castelo); Itália; 1143 - 1144.
165º.- Lúcio II (Geraldo Caccianemici); Itália; 1144 - 1145.
166º.- Eugênio III (Bernardo de Montemagno); Itália; 1145 - 1153.
167º.- Anastácio IV (Conrado de Subura); Itália; 1153 - 1154.
168º.- Adriano IV (Nicholas Breakspear); Inglaterra; 1154 - 1159.
169º.- Alexandre III (Rolando Bandinelli); Itália; 1159 - 1181.
170º.- Lucio III (Ubaldo Allucingoli); Itália; 1181 - 1185.
171º.- Urbano III (Uberto Crivelli); Itália; 1185 - 1187.
172º.- Gregório VIII (Alberto de Morra); Itália; 1187 (2 meses).
173º.- Clemente III (Paolo Scolari); Itália; 1187 - 1191.
174º.- Celestino III (Giacinto Bobo); Itália; 1191 - 1198.
175º.- Inocêncio III (Lotario de Segni); Itália; 1198 - 1216.
176º.- Honório III (Cencio Savelli); Itália; 1216 - 1227.
177º.- Gregório IX (Ugo, conde de Segni) ; Itália; 1227 - 1241.
178º.- Celestino IV (Goggredo Castiglioni); Itália; 1241 (2 meses).
179º.- Inocêncio IV (Sinibaldo Fieschi); Itália; 1243 - 1254.
180º.- Alexandre IV (Rolando de Segni); Itália; 1254 - 1261.
181º.- Urbano IV (Jacques de Pantaléon); França; 1261 - 1264.
<> Cruzada na Alemanha e na Boêmia - Contemporâneo de S. Alberto  Magno - 15/11
182º.- Clemente IV (Guy Foulques); França; 1265 - 1268.
183º.- Gregório X (Tebaldo Visconti); Itália; 1271 - 1276.
184º.- Inocêncio V (Pierre de Tarentaise); Itália; 1276 (5 meses).
185º.- Adriano V (Ottobono Fieschi); Itália; 1276 (2 meses).
186º.- João XXI (Pedro Hispano); Portugal; 1276 - 1277.
187º.- Nicolau III (Gaetano Orsini); Itália; 1277 - 1280.
188º.- Martinho VI (Simon de Brion); França; 1281 - 1285.
189º.- Honório IV (Jacobus Savelli); Itália; 1285 - 1287.
190º.- Nicolau IV (Girolamo Masci); Itália; 1288 - 1292. (O conclave durou até 1294)
191º.- São Celestino V (Pietro di Morrono); Itália; 1294 (5 meses) 

92º.- Bonifácio VIII (Benedeto Gaetano); Itália; 1294 - 1303.
193º.- Bento XI,  ou Benedito XI (Niccolò Boccasini); Itália; 1303 - 1304.
194º.- Clemente V (Bertrand de Got) ; França ; 1305 - 1314.
195º.- João XXII (Jacques Duèse); França; 1316 - 1334.
196º.- Bento XII,  ou Benedito XII (Jacques Fournier) França; 1334 - 1342.
197º.- Clemente VI (Pierre- Roger de Beaufort) França; 1342 - 1352.
198º.- Inocêncio VI (Etienne Aubert) França; 1352 - 1362.
199º.- Urbano V (Guilherme de Grimoard) França; 1362 - 1370.
200º.- Gregório XI (Pierre-Roger de Beaufort II) França; 1370 - 1378. 
<> Os Papas , desde Clemente V, foram obrigados a  estabelecer residência em Avinhão, na França, isto porque príncipes bandoleiros, não raras vezes franceses, atacaram a Igreja, apoderando-se de seus bens.  Hostilidades de todo o tipo, guerras, crimes, violências, escândalos e heresias surgiram em consequência da vitória do Papa Gregório IX (1227 a 1241) que, corajosamente lutou contra os abusos do Estado contra a Igreja.  Foi Henrique IV quem promoveu de forma acentuadíssima  a venda de bispados e abadias a pessoas indignas. Ao ver perdido seu poder, os Papas   sucessores amargaram  a terrível vingança dos sequazes do imperador que, com o orgulho ferido,  não aceitavam a perda do poder  sobre a Igreja. Sob a  influência pacificadora de Santa Catarina de Siena,  o Papa Gregório XI restabeleceu a Santa Sé em Roma,  fato que gerou séria divergência entre Cardeais  Italianos e franceses.  Logo após sua morte, o Papa Urbano VI foi legitimamente eleito, mas os franceses  elegeram outro papa cognominado "Clemente VII", residente em Avinhão (Ver nota em Urbano VI).  O mau exemplo e insubordinação de príncipes e prelados, instigou o povo à entrega de novas heresias que já despontavam e que iriam culminar posteriormente no levante do protestantismo através de seus propugnadores:  Lutero, na Alemanha;  Zwinglio,  na Suíça; Calvino, na França e Holanda; e Henrique VIII, na Inglaterra. 
201º.- Urbano VI (Bartolomeo Prignano) Itália; 1378 - 1389.
<> Início do grande Cisma do Ocidente
<> Cardeais  franceses, não se conformando com as medidas rigorosas e severas do Papa Urbano VI, procederam a eleição de um anti-papa, que adotando o nome de "Clemente VII", fixou residência novamente em Avinhão, na França.  Ao contrário da versão de muitos historiadores, não houve, nesse período, dualidade de papas, já que Urbano VI foi eleito legitimanente, além do que a Igreja só reconhece no Papa de nome Clemente VII,  Giulio de Medici, que governou a Igreja de 1523 a 1534. Este foi um período marcado por sérias tribulações. Membros do clero e do povo católico dividiram-se entre opiniões diversas e o fogo da rebeldia alastrou-se nutrido por diversas inconveniências. Aqui deu-se o que ficou conhecido como o "Cisma do Ocidente".
<> Foi o Papa Urbano VI quem prescreveu a  festa da  apresentação de Nossa Senhora
202º.- Bonifácio IX (Pietro Tomaselli) Itália; 1389 - 1404. 
<> Durante este pontificado o cardeal Pedro de Luna assumiu como sucessor do anti-papa Clemente VII, que faleceu em 1394.   Pedro de Luna, cognominado Bento XIII (ou Benedito XIII), governou como anti-papa até o pontificado do Papa Gregório XII.  Tinha estreito relacionamento com São Vicente Ferrer, que grande luta travou  para o fim do grande cisma. Apesar de reconhecer em Bento XIII (ou Benedito XIII) sua autoridade eclesiástica na qualidade de cardeal, instou para que renunciasse a autoridade pontifícia, mas não obteve êxito  e, por este motivo, São Vicente  preferiu retirar-se do palácio recusando as dignidades  hierárquicas que repetidamente lhe foram oferecidas. O anti-papa Bento XIII viria a ser destituído  no ano de 1417, pontificado de Gregório XII, por ocasião das determinações firmadas no Concílio de Constança.
203º.- Inocêncio VII (Cosimo Migliorati) Itália; 1404 - 1406.
204º.- Gregório XII (Angelo Correr) Itália; 1406 - 1415.
<> Fim do grande Cisma do Ocidente
O Papa Gregório XII convoca, em 1414, o Concílio de Constança.  Para pôr ordem na hierarquia da Igreja, baixa o decreto Sacrossanta,  submetendo-se à declarada supremacia do concílio sobre o Papa.  A seguir Gregório XII renuncia ao legítimo pontificado, sendo condenada a doutrina herética de Jan Huss,  destituído Bento XIII,  pondo fim definitivamente ao grande cisma. A mesmo tempo o anti-papa autoproclamado João XXIII,  que havia assumido tal condição na Alemanha, foi detido e em seguida também destituído (Não confundir com Angelo Giuseppe Roncalli, legítimo João XXIII). O próprio concílio de Constança que nasceu "conciliarista"  (detinha poderes equivalentes ao do Papa) decreta, através dos Padres sinodais, o conciliarismo como heresia. Tais fatos desenrolaram-se até novembro de 1417, quando a eleição devolveu  ao cristianismo um único e legítimo pontífice:  Odomo Colonna, que adotou o nome de Martinho V.  Segundo consta, cerca de 80 mil católicos estavam presentes e comemoraram a eleição do novo Papa.
205º.- Martinho V (Odomo Colonna) Itália; 1417 - 1431
206º.- Eugênio IV (Gabriel Condulmaro) Itália; 1431 - 1447.
207º.- Nicolau V (Tomaso Parentucelli) Itália; 1447 - 1455.
208º.- Calixto III (Alfonso Borgia) Itália; 1455 - 1458.
209º.- Pio II (Enea Silvio Piccolomini) Itália; 1458 - 1464.
<> Canonizou São Vicente Ferrer
210º.- Paulo II (Pietro Barbo) Itália; 1464 - 1471.
211º.- Xisto IV (Francesco Della Rovere) Itália; 1471 - 1484.

212º.- Inocêncio VIII (Giovanni Battista Cibo) Itália; 1484 - 1492.
213º.- Alexandre VI (Rodrigo Borgia) Espanha; 1492 - 1503.
214º.- Pio III (Francesco Todeschini Piccolomini) Itália; 1503 (2 meses).
215º.- Julio II (Giuliano della Rovere) Itália; 1503 - 1513.
216º.- Leão X (Giovanni de Medici) Itália; 1513 - 1521.
<> Neste Pontificado Lutero rebela-se. Início do protestantismo.
217º.- Adriano VI (Adriano Florenza Dedal) Holanda; 1522 - 1523.
218º.- Clemente VII (Giulio de Medici) Itália; 1523 - 1534.
219º.- Paulo III (Alessandro Farnese) Itália; 1534 - 1549.
<>Convocado o Concílio de Trento.

220º.- Julio III (Giovanni Maria Ciocchi del Monte) Itália; 1550 - 1555.
<> Término do Concilio de Trento. A "contra reforma" já deflagrada por Leão X toma impulso a partir daqui.
221º.- Marcelo II (Marcello Cervini ) Itália; 1555 (2 meses).
222º.- São Paulo IV (Gian Pietro Carafa - São João Pedro Carafa) Itália; 1555 - 1559.
<>Trinta anos antes de assumir o governo da Igreja (pontificado de Clemente VII), havia fundado a Congregação da Divina Providência junto com São Caetano de Thiene. Defendeu a Igreja na época do levante protestante, representando uma das primeiras colunas da reação católica ao movimento protestante
223º.- Pio IV (Giovani Angelo de Medici) Itália; 1559 - 1565. 
(Tio de São Carlos Borromeu - 04/11)
224º.- São Pio V (Antonio Chislieri) Itália; 1565 - 1572. 
225º.- Gregório XIII (Ugo Boncompagni) Itália; 1572 - 1585
226º.- Xisto V (Felipe Peretti) Itália; 1585 - 1590.
227º.- Urbano VIII (Giovanni Battista Cestagna) Itália; 1590 (1 mês).
228º.- Gregório XIV (Niccolò Sfondrati) Itália; 1590 - 1591.
229º.- Inocêncio IX (Giovanni A. Facchinetti) Itália; 1591 (2 meses).
230º.- Clemente VIII (Ippolito Aldobrandini) Itália; 1592 - 1605.
231º.- Leão XI (Alessandro de Medici) Itália; 1605 (1 mês).
232º.- Paulo V (Camilo Borghese) Itália; 1605 - 1621.
233º.- Gregório XV (Alessandro Ludovis) Itália; 1621 - 1623.
(Canonizou São Francisco Xavier - 03/12)
234º.- Urbano VIII (Maffeo Barberini) Itália; 1623 - 1644.
235º.- Inocêncio X (Giovanni Battista Pamphili ) Itália; 1644 - 1655.
236º.- Alexandre VIII (Fabio Chigi) Itália; 1655 - 1667.
237º.- Clemente IX (Giulio Rospigliosi) Itália; 1667 - 1669.
238º.- Clemente X (Emilio Altieri) Itália; 1670 - 1676.
239º.- Inocêncio XI (Benedito Odescalchi) Itália; 1676 - 1689.
240º.- Alexandre VIII (Pietro Vito Ottoboni) Itália; 1689 - 1691.
241º.- Inocêncio XII (Antonio Pignatelli) Itália; 1691 - 1700.
242º.- Clemente XI (Giovanni Francesco Albani) Itália; 1700 - 1721.
243º.- Inocêncio XIII (Michelangelo dei Conti) Itália; 1721 - 1724.
244º.- Bento XIII, ou Benedito XIII (Pietro Francesco Orsini) Itália; 1724 - 1730.
245º.- Clemente XII (Lorenzo Corsini) Itália; 1730 - 1740.
246º.- Bento XIV, ou Benedito XIV (Prospero Lambertini) Itália; 1740 - 1758. 
247º.- Clemente XIII (Carlo Rezzonico) Itália; 1758 - 1769.
248º.- Clemente XIV (Giobanni Vincenzo Ganganelli) Itália; 1769 - 1774.
<> Desfez a companhia de Jesus por causa da perseguição. 
249º.- Pio VI (Giovanni Angelo Braschi) Itália; 1775 - 1799.
250º.- Pio VII (Barnaba Chiaramonti) Itália; 1800 - 1823.(L P. 491 (24/05)
251º.- Leão XII (Annibale della Genga) Itália; 1823 - 1829. (Interno: vincular vicente0101)
253º.- Pio VIII (Francesco Saverio Castiglioni) Itália; 1829 - 1830.
<> Neste pontificado deu-se a aparição de Nossa Senhora à Santa Catarina de Labouré, ordenando que fosse cunhada a Medalha Milagrosa.
252º.- Gregorio XVI (Bartolomeo Alberto Cappelari) Itália; 1831 - 1846.
<> aprovou e abençoou a Medalha Milagrosa
254º.- Pio IX (Giovanni Mastai Ferreti) Itália; 1846 - 1878. 
<> Segundo maior pontificado da história (31 anos, sete meses e meio) .  O primeiro lugar pertence a São Pedro (37 anos) e o terceiro, do Papa João Paulo II (25 anos, cinco meses e um dia - em 14/03/04, quando superou Leão XIII)<> Fundada a Associação das Filhas de Maria em 20/06/1847 por
Santa Catarina Labouré, a quem Nossa Senhora trasmitiu a Medalha Milagrosa.
<> Instituido o Dogma da Imaculada Conceição em 1854.
<> Instituído o Dogma da Infalibilidade do Papa.
<> Aparição de Nossa Senhora em Lourdes no ano de 1858, à Santa Bernardete
255º.- Leão XIII (Gioacchino Pecci) Itália; 1879 - 1903.
<> Instituiu a 23/07 /1894 a festa da Medalha Milagrosa.
256º.- São Pio X (Giuseppe Melchiorre Sarto) Itália; 1903 - 1914.
<> Concedeu 100 dias de indulgência de cada vez que se diga : "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós", invocação esta impressa na Medalha Milagrosa.
<> Instituiu em 08/06/1909 a Associação da Medalha Milagrosa.
<> Início do processo de beatificação de Santa Bernadete Soubirous
257º.- Bento XV, ou Benedito XV (Giacomo della Chiesa) Itália; 1914 - 1922.
258º.- Pio XI (Achille Ratti) Itália; 1922 - 1939.
<> Por decreto de 16 de julho de  1930 proclamou a  Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil. {Ver hist.e S. leonardo (28/11)}
<> Em 14/07/1925 Santa Bernadete Soubirous é proclamada bem-aventurada e,
no mesmo pontificado, 02/07/1933, canonizada.
<> Por decreto de 16 de julho de  1930 proclamou a  Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil. {Ver hist.e S. leonardo (28/11)}
<> Em 14/07/1925 Santa Bernadete Soubirous é proclamada bem-aventurada e,
no mesmo pontificado, 02/07/1933, canonizada.
259º.- Pio XII (Eugenio Pacelli) Itália; 1939 - 1958.
<> Instituído o Dogma da Assunção de Nossa Senhora
<> Em 27/07/1947 Santa Catarina Labouré é canonizada
260º.-João XXIII (Angelo Giuseppe Roncalli)   Itália; 1958 - 1963.
261º.- Paulo VI (Giovanni Battista Montini)   Itália; 1963 - 1978.
262º.- João Paulo I (Albino Luciani) Itália; 1978 (33 dias).
263º.- João Paulo II (Karol Wojtyla) Polônia; 1978 - 2005.
<> No Dia 14 de março de 2004, o Papa João Paulo II,  com 25 anos, cinco meses e um dia,  superou, em tempo, o pontificado do Papa Leão XIII,  sendo então o terceiro pontificado mais longo da história, precedido apenas por São Pedro (37 anos) e Por Pio IX (31 anos).
<> Leia o testamento do Papa João Paulo II  (versões português e original em italiano) 
264º.-  Bento XVI, ou Benedito XVI (Joseph Ratzinger) Alemanha,  19 de abril 2005 - Renúncia: 28 de fevereiro de 2013.

Papa atual...na sucessão, o  265 * Papa.....
2013 - ... - Francisco (Jorge Mario Bergoglio)
A Profecia dos Papas ou Profecia de São Malaquias consiste em 112 frases curtas em latim, as quais supostamente descreveriam, cada uma, o futuro de cada Papa da Igreja Católica (incluindo alguns antipapas), iniciando as previsões com o Papa Celestino II.
As supostas profecias foram publicadas pela primeira vez pelo monge beneditino Arnold Wion em 1595. Wion atribuiu as profecias a São Malaquias, arcebispo de Armagh no século 12.Considerando que as descrições dos papas até 1590 são bastante acuradas, e as posteriores nem de perto alcançam o mesmo nível de exatidão, a maioria dos historiadores conclui que as supostas profecias foram forjadas, tendo sido escritas pouco antes de sua publicação. A Igreja Católica também não as reconhece como autênticas.
Essas profecias podem ter sido criadas com o intuito de influenciar o resultado do segundo conclave de 1590, ao sugerir que era da vontade divina que o Cardeal Girolamo Simoncelli fosse escolhido como Papa.
O último papa dos 112, denominado de Petrus Romanus (Pedro, o Romano) seria, de acordo com o texto publicado, o último papa da Igreja Católica Romana e veria a destruição de Roma.
O nome “Pedro, o Romano” faz alusão ao verdadeiro nome de São Francisco de Assis (Giovanni di Pietro) que foi o santo homenageado por Jorge Mario Bergoglio, o atual Papa, assim como a palavra “Romano” faz referência ao fato deste mesmo santo ter nascido na Itália, e não na Galileia como o primeiro papa, São Pedro Apóstolo.
Apesar desse  assunto ter despertado  a curiosidade de muitos estudiosos, durante séculos nunca se teve nada de concreto comprovado sobre o tema. Ainda segundo essas profecias, o atual Papa Francisco seria o último Papa a chefiar a Igreja Católica!

Pesquisa....
-http://www.paginaoriente.com/santos/papas.htm
-Lello Universal
-História dos  Papas
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