domingo, 2 de março de 2014

SAÚDE EM FOCO

     O QUE É UM CARBOIDRATO?





Atualmente, existem meios seguros para se conhecer quais os carboidratos bons, maus e inofensivos. Novas pesquisas surgiram com o objetivo de esclarecerem essa questão.
O grupo de alimentos conhecidos como " carboidratos" simples ou açúcares e carboidratos complexos como amidos e fibras, são cadeias de açúcares dispostos de modos diferentes.
Os carboidratos vem de uma ampla variedade de alimentos, incluindo pães, batatas, feijões, pipocas, macarrão, biscoitos e tortas. Alimentos da família das leguminosas, como feijão, lentilha e grão-de-bico,contem tanto carboidrato quanto  proteínas. O corpo converte os carboidratos que comemos num açúcar simples chamado glicose. A glicose no sangue faz o pâncreas liberar insulina e esta, por sua vez, ajuda a transportar a glicose da corrente sanguinea para as células.
A glicose ajuda a enrolar a bobina de uma molécula chamada ATP (Trifosfato de Adenosina), que é basicamente  um pacote de energia. se você tiver todo o ATP de que precisa para atender as necessidades de energia, seu corpo converterá o excesso de glicose em ácidos graxos, que serão enviados para as células de gordura, onde serão armazenadas como reservas de energia para serem usados quando necessários. O processo é saudável, contanto, que você não armazene essa energia em excesso.

       CARBOIDRATOS BONS E MAUS


Os amidos como pães e massas eram considerados " bons' porque demoram mais para serem digeridos do que o açúcar simples presente em doces de mel, que é o açúcar mau.
Pesquisas metabólicas mais recentes mostraram que certos amidos, como os encontrados em pães industrializados e na maioria dos cereais matinais, oferecem pouca vantagem nutricional sobre os açúcares simples.
"O organismo converte esses amidos em glicose numa velocidade tão rápida que você obtém uma ingestão alta de açúcar puro", explica o Dr. Thomas Wolever, diretor do Departamento de Ciências Nutricionais na Universidade de Toronto. " Não presuma que " trigo integral" signifique não industrializado. Em vez disso, procure pães  que contenham grãos integrais".
" O açúcar das frutas se divide de modo quase uniforme entre frutose, que não é liberada diretamente no sangue e glicose, que é. É# o mesmo açúcar encontrado em doces", explica Wolever. A vantagem das frutas não está em seus carboidratos, mas nos extras adicionais.
Leguminosas, ovos, laticínios não adoçados e carnes(  uma mistura de cortes magros e comuns) são boas escolhas protéicas, segundo Dr. Eric  Westman,  diretor de pesquisa do Cantro de Alimentação e Boa Forma da Universidade de Duke, na California.
"Existe a percepção de que as pessoas com dietas pobres em carboidratos comem bifes e bacon todos os dias, mas é prudente colocar limites no consumo de gorduras e comer alimentos variados".

CARBOIDRATOS QUE ENGORDAM MENOS


Na teoria, todos os carboidratos deveriam engordar do mesmo modo. Mas o corpo não usa os carboidratos todos da mesma forma." Os carboidratos não fermentáveis da fibra do aipo não são digeridos no estômago", afirma o Dr. Peter Jones, da Escola de Dietética e Nutrição Humana da Mc-Gill University. Em vez disso, ao lado de outros carboidratos baseados em fibras elas " escorregam" pelo sistema digestivo do organismo antes que possam se transformar em pneus na cintura.
A proporção de carboidratos num alimento também tem relação com o quanto esse alimento " engorda". Assim, frutas como a maçã, com seu alto teor de água, causam menos dano aos seus quadris do que o peso equivalente em doces, cereais ou massas.

É PERIGOSO REDUZIR OS CARBOIDRATOS?


Você pode achar que racionar os carboidratos vai diminuir seu suprimento de glicose no sangue, mas o organismo pode extrair glicose não apenas dos carboidratos como também do metabolismo da gordura e até das proteínas. Então, em vez de se privar de todos os carboidratos, algumas pessoas preferem recusar os carboidratos refinados e manter as variações com grãos integrais.
Os carboidratos complexos não industrializados de modo tradicional ou industrializados de modo tradicional vem carregados de nutrientes e mantem a glicose sanguínea e o nível de energia mais equilibrada do que os carboidratos altamente industrializado ou açucarados.

A DIETA POBRE EM CARBOIDRATOS FUNCIONA?



Um estudo publicado no New England Journal of Medicine em 2003 recebeu grande publicidade quando descobriu que os participantes que seguiam uma dieta de poucos carboidratos perderam duas vezes mais pessoas em seis meses do que aqueles em programas de poucas calorias/ pouca gordura. Melhor ainda: o grupo de poucos carboidratos apresentou níveis mais saudáveis de colesterol " bom" e de gordura no sangue.
"As provas até agora sugerem é que o corte das calorias faz efeito," diz o Dr. Gary Foster, diretor do Programa de Peso e Distúrbios Alimentares da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia. " Estudos mostraram que, quando as pessoas recebem a mesma quantidade de calorias, o tipo de alimento não importa muito".
Um dos motivos pelos quais as pessoas tendem a se sair bem em dietas pobres em carboidratos ou em dietas ricas em proteínas, é que como as proteínas podem propiciar uma sensação de saciedade maior do que os carboidratos, elas consomem menos calorias e ficam menos propensas a sair da dieta.
Assim, não há por que dar adeus a todos os carboidratos. Em vez disso, coma os que satisfazem tanto a sua fome quanto a sua necessidade de saúde: grãos integrais, como arroz integral, aveia, trigo bulgur, cevada, cereais matinais integrais, pão 100% integral ou multi grãos; vegetais como espinafre, tomates, cenouras; frutas como maçã, pera, laranjas, unas, melancia, abacaxi e frutas silvestres; feijão, grão-de-bico, lentilhas.
Nas raras ocasiões em que a tentação bate, como uma festa organizada, com bolos e doces deliciosos, faça a seguinte pergunta:-" Será que é melhor comer o bolo e os doces ou continuar a ter energia para a dança de salão"? Resposta: - A dança sempre vence!



FONTE:
SEM MEDO DOS CARBOIDRATOS...GRABRIELLE BAUER...SELEÇÕES  READER'S DIGEST...MAIO 2005


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                 ALERTA  GERAL

Os fones que são usados dentro dos ouvidos são piores para a audição do que os comuns?



Podem ser sim. Se a música for alta demais. Eles ficam mais perto do tímpano, criando mais pressão sonora do que os fones tradicionais, diz Clarke Cox, chefe da Audiologia na Escola de Medicina da Universidade de Boston.
Se ouvir um tinido nos ouvidos ou se as coisas soarem abafadas após usá-los, você talvez tenha exagerado. Em geral, o problema desaparece, mas ouvir música alta regularmente com qualquer tipo de fone pode levar à perda da audição.
Pesquisas sugerem que se limite o uso para uma hora ou menos por dia a não mais do que 60% do volume para os fones que se usa sobre as orelhas - e ainda menos para os que são colocados dentro dos ouvidos.
Nunca durma com eles e faça várias interrupções ao usá-los.

fonte:
SELEÇÕES READER'S DIGEST... DR. LAURA VANDERKAM

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