Para os 15.000 indianos reunidos em um parque na cidade de Amritsar, tudo indicava que aquele 13 de abril de 1919, um domingo, seria pacífico.Apesar dos distúrbios ocorridos em todo o país por causa da ditatorial Lei Rowlatt, havia muitas mulheres e criança no local e um festival hindu estaca sendo celebrado. A surpresa tomou conta de todos quando um pelotão de 50 soldados, fortemente armados, entrou no parque. A fuzilaria contra a multidão desarmada durou 10 minutos, deixando 500 mortos e 1.500 feridos. Os soldados, sob as ordens do general irlandês Reginald Dyer, foram embora e o massacre de Amritsar, como ficaria sendo conhecida a carnificina, chocou o mundo e aumentou os ressentimentos dos indianos contra os ingleses, que dominavam a região desde o século XVIII.
A Lei Rowlatt que entrara em vigor em março, dera à autoridades britânicas poderes para prenderem extremistas indianos por até dois anos, sem julgamento. Logo em seguida foi declarada uma greve geral no país. Este movimento, assim como a organização de diversos protestos não violentos, estava sendo liderado por um advogado indiano, recém-chegado da África do Sul, que se tornaria mundialmente famosos: Gandhi.
Apesar da pregação de paz, que ganhava cada vez mais adeptos e receberia elogios até do Governo britânico, o uso da violência era constante pelos grupos extremistas desde o fim da Primeira Guerra Mundial, em 1918, conflito no qual muitos soldados indianos perderam a vida em defesa da Coroa Brtitânica.
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