domingo, 25 de novembro de 2012


 Dia Nacional da Baiana de Acarajé

           25 de Novembro  -  Dia instituído pelo Projeto de Lei número 2821/2003.







            As primeiras baianas de acarajé foram as africanas, escravas alforriadas,  ainda na época do Brasil Colônia que vendiam de porta em porta  suas iguarias, como bijus, acarajé, cuscuz, bolinhos e outras delícias da culinária afro-baiana. Saíam vestidas com suas batas brancas, saias, colares, brincos e colocavam seus cestos equilibrados na cabeça.
         O acarajé, na sua origem, só poderia ser vendido pelas filhas de Santo de Iansã (Santa Bárbara, no sincretismo entre o catolicismo e o candomblé). A massa do bolinho de feijão fradinho, cebola e sal, frita no azeite de dendê – era feito dentro do próprio terreiro de onde a baiana saía com todas as suas obrigações a serem cumpridas a seu Orixá.
        Atualmente, a venda do acarajé virou meio de vida para milhares de pessoas e principalmente a população afrodescendente de Salvador, sem necessariamente serem ligadas ao candomblé.  Deixaram de trabalhar de porta em porta como seus antepassados e atendem seus clientes em pontos fixos. O Acarajé foi transformado
em Patrimônio Cultural da Cidade, Salvador, Bahia!

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