Dia Nacional da Baiana de Acarajé
As primeiras baianas de acarajé foram as africanas, escravas alforriadas, ainda na época do Brasil Colônia que vendiam de porta em porta suas iguarias, como bijus, acarajé, cuscuz, bolinhos e outras delícias da culinária afro-baiana. Saíam vestidas com suas batas brancas, saias, colares, brincos e colocavam seus cestos equilibrados na cabeça.
O acarajé, na sua origem, só poderia ser vendido pelas filhas de Santo de Iansã (Santa Bárbara, no sincretismo entre o catolicismo e o candomblé). A massa do bolinho de feijão fradinho, cebola e sal, frita no azeite de dendê – era feito dentro do próprio terreiro de onde a baiana saía com todas as suas obrigações a serem cumpridas a seu Orixá.
Atualmente, a venda do acarajé virou meio de vida para milhares de pessoas e principalmente a população afrodescendente de Salvador, sem necessariamente serem ligadas ao candomblé. Deixaram de trabalhar de porta em porta como seus antepassados e atendem seus clientes em pontos fixos. O Acarajé foi transformado
em Patrimônio Cultural da Cidade, Salvador, Bahia!
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