Vamos falar sobre um assunto que incomoda muita gente e tira muita gente " do sério": a Raiva!
Segundo alguns mitos existentes na Psicologia, não reprimir a raiva e crucial para a saúde e para a felicidade. Essa é a opinião dos ventilacionistas.
Mas, você sabe o que vem a ser um ventilacionista?
São as pessoas que defendem um ponto de vista baseado na crença que é pouco saudável reprimir os sentimentos. Alguns deles vão mais longe, afirmando que, ao expandirmos as nossas emoções, eliminamos tensões e dominamos dores e males, e promovemos, com o próximo,relações muito mais significativas!
Tornou-se muito comum a crença de que descarregar sentimentos é benéfico. As pessoas acham que é de grande validade, a ação de bater, quebrar,jogar coisas, enfim,destruir algo quando alguém se sente frustado ou furioso.
Porém, será que é mesmo assim? Muitos sente-se perplexos quanto ao seu próprio comportamento. Alguns reagem com irritação à insatisfação dos seus desejos; outros sofrem as injustiças em silêncio. Mas, quem estará com a razão?
Através de muitas experiências, descobriu-se que, segundo o psicólogo Jack Hkanson, Califórnia, Estados Unidos, a agressividade é uma condição catártica. Verificou que, numa Universidade, a pressão sanguínea dos estudantes irritados volta mais rapidamente ao normal quando eles podem revidar contra a pessoa que os enfureceu. Se se tratasse de um professor, a retaliação não teria o mesmo poder de catarse. Demonstrar ira para com um superior é, em si, uma ação que prosuz ansiedade. Longe de reduzir a cólera, complica ainda mais a situação.
Continuando em suas pesquisas, Hokanson concluiu que catarse da agressão é uma reação a raiva anteriormente aprendida; não é uma manifestação instintiva. A reação aprendida funciona da seguinte maneira: alguém nos irrita, a tal ponto, que perdemos o controle. Então, vem a nossa reação: batemos, xingamos... Todas essas reações fazem diminuir a subida física dos sentimentos de cólera e simultaneamente a sensação do que " nosso sangue está fervendo". Ao mesmo tempo, adquirimos o hábito de catarse.
Esse hábito não significa, de modo nenhum, que iremos nos zangar com menos frequencia ou intensidade. Significa, apenas, que, se estivermos furiosos, estaremos também propensos a agir, como já feito anteriormente, a praguejar, gritar, bater, a revidar a agressão sofrida.
As teorias atualmente mais divulgadas concentram-se no que uma pessoa deveria fazer para parar a chegada da cólera, essa raiva mal contida: qualquer emoção passará se a pessoa conseguir esperar tempo suficiente, sem revidar!
E por isso, que o clássico conselho " contar até 10" antes de agir permanece firme e válido!
Muitos psicólogos já estudaram as causas da reação da raiva com a raiva e isso não é a solução. A exteriorização da raiva por meio de gritos e insultos e até mesmo através de agressão física não reduz a ira e nem resolve o problema, pelo contrário, só aumenta mais ainda a situação. A menor contrariedade, quando é exprimida de maneira hostil, pode explodir e até provocar uma altercação muito mais grave.
A cólera e a sua expressão não podem existir no vazio. Em todas as áreas de nossa vida, procedemos as escolhas quanto ao nosso comportamento, como e quando devemos falar, se devemos ou não revelar uma raiva verdadeira. O controle da cólera poderá ser " ruim" se, de fato, por não colocarmos para fora, continuarmos tensos e nervosos; a expansão dessa cólera poderá ser " ruim" se, ao perdermos o controle, fizermos piorar uma situação já bastante complicada.
Como demonstram os estudos da catarse, o que devemos fazer diante da reação de uma ação encolerizada é...não fazer nada! Se não dermos demasiada importância à situação, ela frequentemente se revelará irrelevante e mais depressa será esquecida. Fácil? Não, não é! Mas, se ficarmos calados, ganhamos tempo para esfriar a cabeça e então decidir melhor sobre a solução do problema.
Existem três maneiras de se controlar a raiva:
-como enfrentar a própria cólera; como controlar as reações violentas; como se comportar de aneira construtiva. Existem clínicas especializadas para esse tipo de tratamento , e ações terapêuticas de igual forma, que muito ajudam nesse controle pessoal, como a ioga, por exemplo, a meditação, entre tantos outros.
A raiva é, muitas vezes, suscitada pelas declarações que fazemos quando nos provocam:
-Quem ele pensa que é para falar assim comigo?
-Você está pensando que é que?
E assim, tudo começa!
Muita gente acredita que, falando a respeito do assunto que nos irrita, alivia a tensão e isso resolve problema. Conversar sim, pode até ajudar, porém aumentar a discussão, não. Existem ocasiões em que nem sempre o fato de falar de uma emoção abranda o sentimento podendo até, aumentar mais ainda problema. Enquanto as razões de queixa são enumeradas, nossa emoção aumenta de novo e ficamos tão zangados como estávamos quando tudo começou. É uma bola de neve descendo a montanha em grande velocidade. A cólera alimenta-se por si só!
A decisão para continuar ou não a discussão é nossa. Se quisermos que a nossa ira se dissipe, temos de ficar calados e esperar a calma voltar.
A utilização moral da raiva requer uma escolha consciente e uma adesão à razão. Contra grandes afrontas devemos lutar e principalmente, aprender a distinguir umas das outras.
Aprender a lutar contra os vários tipos de raiva existentes em nossa vida não é nada fácil:
-A raiva pode ter diversas origens, tais como:
Continuando em suas pesquisas, Hokanson concluiu que catarse da agressão é uma reação a raiva anteriormente aprendida; não é uma manifestação instintiva. A reação aprendida funciona da seguinte maneira: alguém nos irrita, a tal ponto, que perdemos o controle. Então, vem a nossa reação: batemos, xingamos... Todas essas reações fazem diminuir a subida física dos sentimentos de cólera e simultaneamente a sensação do que " nosso sangue está fervendo". Ao mesmo tempo, adquirimos o hábito de catarse.
Esse hábito não significa, de modo nenhum, que iremos nos zangar com menos frequencia ou intensidade. Significa, apenas, que, se estivermos furiosos, estaremos também propensos a agir, como já feito anteriormente, a praguejar, gritar, bater, a revidar a agressão sofrida.
As teorias atualmente mais divulgadas concentram-se no que uma pessoa deveria fazer para parar a chegada da cólera, essa raiva mal contida: qualquer emoção passará se a pessoa conseguir esperar tempo suficiente, sem revidar!
E por isso, que o clássico conselho " contar até 10" antes de agir permanece firme e válido!
Muitos psicólogos já estudaram as causas da reação da raiva com a raiva e isso não é a solução. A exteriorização da raiva por meio de gritos e insultos e até mesmo através de agressão física não reduz a ira e nem resolve o problema, pelo contrário, só aumenta mais ainda a situação. A menor contrariedade, quando é exprimida de maneira hostil, pode explodir e até provocar uma altercação muito mais grave.
A cólera e a sua expressão não podem existir no vazio. Em todas as áreas de nossa vida, procedemos as escolhas quanto ao nosso comportamento, como e quando devemos falar, se devemos ou não revelar uma raiva verdadeira. O controle da cólera poderá ser " ruim" se, de fato, por não colocarmos para fora, continuarmos tensos e nervosos; a expansão dessa cólera poderá ser " ruim" se, ao perdermos o controle, fizermos piorar uma situação já bastante complicada.
Como demonstram os estudos da catarse, o que devemos fazer diante da reação de uma ação encolerizada é...não fazer nada! Se não dermos demasiada importância à situação, ela frequentemente se revelará irrelevante e mais depressa será esquecida. Fácil? Não, não é! Mas, se ficarmos calados, ganhamos tempo para esfriar a cabeça e então decidir melhor sobre a solução do problema.
Existem três maneiras de se controlar a raiva:
-como enfrentar a própria cólera; como controlar as reações violentas; como se comportar de aneira construtiva. Existem clínicas especializadas para esse tipo de tratamento , e ações terapêuticas de igual forma, que muito ajudam nesse controle pessoal, como a ioga, por exemplo, a meditação, entre tantos outros.
A raiva é, muitas vezes, suscitada pelas declarações que fazemos quando nos provocam:
-Quem ele pensa que é para falar assim comigo?
-Você está pensando que é que?
E assim, tudo começa!
Muita gente acredita que, falando a respeito do assunto que nos irrita, alivia a tensão e isso resolve problema. Conversar sim, pode até ajudar, porém aumentar a discussão, não. Existem ocasiões em que nem sempre o fato de falar de uma emoção abranda o sentimento podendo até, aumentar mais ainda problema. Enquanto as razões de queixa são enumeradas, nossa emoção aumenta de novo e ficamos tão zangados como estávamos quando tudo começou. É uma bola de neve descendo a montanha em grande velocidade. A cólera alimenta-se por si só!
A decisão para continuar ou não a discussão é nossa. Se quisermos que a nossa ira se dissipe, temos de ficar calados e esperar a calma voltar.
A utilização moral da raiva requer uma escolha consciente e uma adesão à razão. Contra grandes afrontas devemos lutar e principalmente, aprender a distinguir umas das outras.
Aprender a lutar contra os vários tipos de raiva existentes em nossa vida não é nada fácil:
-A raiva pode ter diversas origens, tais como:
- Desejo de vingança: Quando alguém foi de alguma forma insultado, ou prejudicado por outra pessoa, e sente o desejo que ela sinta o mesmo que está sentindo.
- A Inveja: Uma pessoa pode sentir raiva de outra pelo fato desta ter algo que aquela gostaria para si, no entanto, como não possui recursos próprios para adquirir estes objetos de desejos, e pela sua imaturidade moral, passa a sentir raiva de quem os têm.
- O Ego: Uma pessoa pode sentir raiva de uma outra pelo fato desta ter afrontado ou ridicularizado o seu ego. A raiva, neste caso, é uma tentativa de proteção ao impor-se uma postura agressiva diante da afronta.O Instinto de Superioridade: Uma pessoa que no seu íntimo tem a falsa percepção de superioridade em relação aos demais, quando se vê em uma situação em que não é compreendida ou aceita como gostaria que o fosse, utiliza-se da raiva como mecanismo de evasão dos seus instintos violentos, afligindo a todos que encontram-se ao seu lado.
- Falta de União dentro da Familia: Pode ocorrer quando os pais não dão a devida atenção aos filhos, desinteressando-se pelos problemas que venham a afligir a todos. Inconscientemente o indivíduo começa a ressentir-se, o que ao longo dos anos pode gerar raiva acumulada. O nascimento de um irmão também é a causa, chegando a ser mais um ciúme, transformando-se, no futuro, em uma raiva mal contida.
- Comportamento social: é bem comum acidentes automobilísticos devido a "raiva descontrolada" de motoristas que não se conformam em serem ultrapassados por outros carros, e ao invés de facilitar a ultrapassagem terminam expondo o outro automóvel a perigos que podem resultar em um acidente. Cito, ainda, raiva descontrolada nos restaurantes, nas filas de espera, em lojas e cinemas.
- Sendo assim, vamos aprender a controlar a nossa raiva nos momentos em que ela surge, para que a ira não acarrete em mais violência.
- Precisamos de Paz e não mais de tanto Ódio!
- O mundo necessita dessa Paz!
Pesquisa feita:
Ray Novaco, Universdade da Califórnia, Irvine
Jack Hokanson,Universidade Estado da Flórida
Seleções Reader's Digest
Wikipédia
Ray Novaco, Universdade da Califórnia, Irvine
Jack Hokanson,Universidade Estado da Flórida
Seleções Reader's Digest
Wikipédia
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